José Eduardo Agualusa venceu, a edição 2017 do International DUBLIN Literary Award, com o romance Teoria Geral do Esquecimento.
O angolano concorriam com o turco (e
Nobel da Literatura) Orhan Pamuk, o moçambicano Mia Couto e a irlandesa
Anne Enright (Man Booker Prize em 2007), entre outros autores.
No valor de 100 mil euros (75 mil euros
tratando-se de uma tradução, caso em que os restantes 25 mil se destinam
ao tradutor), este é, em termos pecuniários, o maior prémio literário
para uma obra de ficção publicada em língua inglesa.
É a primeira vez que o prémio, criado em 1996, elege um livro originalmente escrito em português.
O processo de nomeações para o prémio é
feito por mais de 400 bibliotecas a nível mundial, sendo o júri da
edição deste ano composto pela editora e professora universitária Ellah
Wakatama Allfrey, pela tradutora e crítica Katy Derbyshire, pela
escritora Kapka Kassabova, pelo professor universitário Chris Morash,
pelo também escritor Jaume Subirana e por um elemento sem poder de voto,
que preside ao painel, desempenhado pelo antigo juiz e atual parceiro
de uma sociedade de advogados em Washington Eugene R. Sullivan.
“Teoria Geral do Esquecimento”, de José
Eduardo Agualusa, que já havia sido finalista do Man Booker
International em 2016, recebeu nomeações de quatro bibliotecas:
Biblioteca Demonstrativa Maria da Conceição Moreira Salles, em Brasília,
no Brasil, a croata Gradska Knjiznica Rijeka, a Biblioteca Municipal de
Oeiras e a Biblioteca Pública Municipal do Porto, em Portugal.
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