Dados do Plano Nacional de Geologia
(PLANAGEO) indicam que a Huíla detém também um potencial integrado por
ferro, cobre, manganês, potássio, diamante, cobre, zircão e magnésio,
quartzo e ametista, entre outros, que, poderão, quando explorados,
alavancar a economia da região e do país.
É nesta perspectiva que o Executivo,
através do Ministério da Geologia e Minas, investiu no PLANAGEO, que
permitiu, nesta província, o levantamento e localização de jazidas do
minério (ouro) nos municípios de Chipindo, localidade do Bambi, e da
Jamba, no Limpopo.
De momento, ainda decorrem trabalhos de
prospecção, mas dados preliminares indicam que a mina do Limpopo está
com condições mais avançadas para o início da exploração efectiva,
dentro de menos de dois anos, cujos custos se situam em 288 milhões de
dólares americanos.
Este processo deve culminar com a
construção de infra-estruturas e a montagem de equipamentos nas minas,
no que resta deste ano, para arrancar com a produção em 2018, devendo
gerar acima de 250 empregos directos.
Limpopo será a primeira exploração de
ouro no país, no pós- independência. A extracção do mineral será feita
numa concessão de 1.930 quilómetros quadrados. As previsões apontam, na
primeira fase, para a geração de 25 milhões de dólares, anualmente. Para
a fase inicial, está prevista a extracção anual de 780 mil toneladas,
do que resultará a produção de 22 mil e 218 onças.
Com a implementação do Programa de
Diversificação da Indústria Mineira, o Executivo tem estado a traçar e a
implementar medidas para alargar e acelerar o aproveitamento dos
recursos minerais, não petrolíferos.
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