Após a inauguração formal, a abertura
operacional da sede da sucursal angolana do banco chinês, em Talatona,
arredores de Luanda, está agendada para o dia seguinte, 06 de junho,
divulgou hoje a instituição, que prevê prolongar o processo de captação
de clientes corporativos até final de julho.
A partir de agosto, o banco, que é uma
das maiores instituições financeiras mundiais, arranca as operações em
moeda nacional, como transações a débito e crédito ou concessão de
empréstimos, seguindo-se a partir de outubro transações sobre o
exterior, em euros e dólares.
Criada em 1912, o Banco da China
funcionou até 1949 como banco central chinês. Após várias
transformações, ainda nas mãos do Estado mas já como banco comercial,
tem vindo a concentrar atenções no apoio às empresas e comunidades
chinesas fora do país, com destaque para as economias emergentes.
Estima-se que a comunidade chinesa em
Angola ascenda a cerca de 200 mil pessoas e centenas de empresas. O
Governo chinês aprovou em 2015 uma nova de linha de crédito ao Estado
angolano, no valor de 5,2 mil milhões de euros (4,6 mil milhões de
euros) para obras a executar por empresas chinesas.
Os bancos centrais de Angola e da China
divulgaram anteriormente que estão a acertar os termos de um eventual
acordo para permitir o uso das moedas nacionais de ambos os países, nas
trocas comerciais bilaterais.
A concretizar-se, esse entendimento
permitirá que os agentes económicos de ambos os países possam usar a
moeda chinesa (renminbi ou yuan) em Angola e a angolana (kwanza) na
China, facilitando as trocas comerciais.
O objetivo passa por garantir que as
transações entre a China e Angola se façam sem recurso a uma terceira
moeda, como o dólar ou o euro.
0 comentários:
Postar um comentário